Sabe aqueles ciclos que vem e vão? Bons, ruins, tristes, felizes, de encontros e desencontros com o nosso próprio eu? Agora estou em mim. “O que os olhos não veem o coração não sente”, os beijos falam e as palavras calam, a saudade é doce, mas ensandecida nas primeiras horas, depois o peito acalma. A hora já passou lenta, agora corre, as lágrimas já me banharam, agora respeitam, o amor já foi paixão de desesperar, agora; paixão-de-esperar-sempre ou seja: amor. A ausência já foi dura, de enlouquecer, agora as horas passam quase que desapercebidas; contabilizo apenas os dias, regressivamente, com calma, porque estou certa de que é meu o seu lugar. As horas, os dias, os meses passarão e a minha certeza vai permanecendo no meu sorriso largo e de porto seguro. Ocupo o meu tempo como julgo melhor, faço tudo o que queria, tenho tudo o que preciso - sou sã e de consciência clara como os teus braços, que me abraçam e aquecem a alma – venero cada abraço teu que me acaricia a alma. Hoje eu subi um degrau. Talvez dois, três, mais... Hoje meu peito pulsa ligeiro, de felicidade pelo meu próprio encontro e encontro com um amor saudável, que antes, eu nunca soube dar e hoje é seu, com toda paciência, calma, razão e coração em perfeita sintonia; seu, como água que jorra da fonte; limpa e cíclica. Um amor cíclico que se realimenta e me nutre de você.
O ruim de sentir completamente os sentimentos é que não dá para selecionar ativando os bons e silenciando os ruins.
ResponderExcluirTem gente que é assim: que sente, que é delicada, tem gente que deixa transbordar... tem gente que faz um zip de tudo isso e vive muito. Uns dias muito felizes, outros, muito tristes. Mas viver muito a vida devia (ou deve) ser o que verdadeiramente importa.
Se feliz ou triste, é uma questão de administração e sorte.