"Para fazer uma obra de arte não basta ter talento, não basta ter força, é preciso também, viver um grande amor." Amadeus Mozart.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Com a casa no lugar
Sabe aqueles ciclos que vem e vão? Bons, ruins, tristes, felizes, de encontros e desencontros com o nosso próprio eu? Agora estou em mim. “O que os olhos não veem o coração não sente”, os beijos falam e as palavras calam, a saudade é doce, mas ensandecida nas primeiras horas, depois o peito acalma. A hora já passou lenta, agora corre, as lágrimas já me banharam, agora respeitam, o amor já foi paixão de desesperar, agora; paixão-de-esperar-sempre ou seja: amor. A ausência já foi dura, de enlouquecer, agora as horas passam quase que desapercebidas; contabilizo apenas os dias, regressivamente, com calma, porque estou certa de que é meu o seu lugar. As horas, os dias, os meses passarão e a minha certeza vai permanecendo no meu sorriso largo e de porto seguro. Ocupo o meu tempo como julgo melhor, faço tudo o que queria, tenho tudo o que preciso - sou sã e de consciência clara como os teus braços, que me abraçam e aquecem a alma – venero cada abraço teu que me acaricia a alma. Hoje eu subi um degrau. Talvez dois, três, mais... Hoje meu peito pulsa ligeiro, de felicidade pelo meu próprio encontro e encontro com um amor saudável, que antes, eu nunca soube dar e hoje é seu, com toda paciência, calma, razão e coração em perfeita sintonia; seu, como água que jorra da fonte; limpa e cíclica. Um amor cíclico que se realimenta e me nutre de você.
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Pra ficar quieta no meu peito
Incompreendida por mim mesma, sinto falta do que já fui, do que ainda não fui e serei, sinto falta. Sinto. Uma ausência de mim, que por mais que eu procure motivos ou definições, o vago domina. Por mais que eu me procure. Só queria poder ficar quieta dentro de mim. Eu só precisava de você pra ficar quieta no meu peito. Rejeito multidões, rejeito desrespeito, rejeito distância, ausência, grosseria; rejeito. Minha cabeça ferve com um milhão de ideias simultâneas e eu não sei qual ou quais delas, me apropriar. De qual inteiro me preencho mais? Quantas vezes eu cedi ou terei que ceder às vontades, vontades, vontades, quantas? Eu já nem sei de tantas... Nem sei se programo a vida ou a deixo fluir conforme o seu curso, sem muitas expectativas consequentemente, sem grandes frustrações. Nem sei se quanto mais penso e questiono, me aproximo ou me afasto de mim.
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